quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

IMAGENS REAIS DE CANELO.

VOCÊ SERIA CAPAZ DE ESPERAR QUEM AMA POR DOZE ANOS?




UM CÃO CHAMADO CANELO FOI!


Em uma cidade da Espanha chamada Cadiz, viveu Canelo o fiel cão de um homem, que sofria de insuficiência renal. E todos os dias eles iam juntos ao hospital para seu dono fazer hemodiálise.
Canelo recebia a ordem de esperar e ali ficava até o regresso de seu dono. Um dia infelizmente o homem entrou pela porta do hospital e nunca mais saiu. Sua saúde estava bastante abalada ele foi internado, mas não resistiu.
Desde então Canelo permaneceu na porta do hospital a espera dele. Os funcionários tentaram expulsar o cachorro várias vezes, entretanto ele sempre voltava.
Certa ocasião uma pessoa achando um absurdo um cachorro morar na porta do hospital, chamou a Libra, um canil do governo local, o cão foi capturado. Todo cachorro que ia para lesse local era executado.
Os funcionários do hospital se mobilizaram contra a sentença de morte de Canelo. Procuraram ajuda junto a CADIZ -Associação de proteção da natureza e estudo, e conseguiram com o vice-prefeito da cidade a liberação de Canelo.
O fato gerou repercussão na mídia, e várias pessoas quiseram adotá-lo. Mas de nada adiantava, ele sempre fugia e voltava para a porta do hospital.





 Canelo virou notícia em vários meios de comunicação internacionais, incluindo a BBC. Essa história comovente de fidelidade e amor sensibilizou tantas pessoas ao redor do mundo, que certa vez mandaram do EUA uma casinha para Canelo poder se proteger das chuvas, mas um decreto da prefeitura proibiu a instalação. O cão continuou ali, esperando incansavelmente por seu dono.
No dia 9 de Dezembro de 2002 a espera de Canelo teve fim. Um carro em alta velocidade atropelou o cachorro e fugiu.



Canelo recebeu uma homenagem, um busto de bronze foi colocado na esquina onde foi atropelado


Sei que o final dessa história parece triste. Mas acredito que Canelo deve emfim, ter encontrado a quem esperou por tantos anos.
Belíssima história de amor e lealdade. O amor de um cão, que pode ser comparado a raríssimos amores humanos. Você conhece algum?


 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Presentes úteis para seu cãopanheiro. Então é Natal...







Procurei fazer uma pequena lista de sugestões de presentes:



Esse brinquedo se chama KONG, ideal para cães que ficam muito tempo sozinhos.
Trata-de de uma esfera de borracha macia e cheia de petiscos, que pula desordenadamente, e o cão precisa  descobrir qual a maneira certa de rolar o brinquedo para ganhar os petiscos.
Trabalha o instinto de sobrevivência do cão, pela busca do alimento.










Bola com espinhos e bola espagueti, indicadas para massagear a gengiva de cães filhotes na troca dos dentes.
Exercitam o instinto de jogo ao buscar a bolinha. 







Ideal para quem gosta de brincar de cabo de guerra com seu cão. Deve-se segurar com as duas mãos nas pontas e o cão morde  no centro.
Trabalha o instinto de caça.





Também par o jogo de cabo de guerra, se difere por ter mais opções de pegadas para o cão. Não aconselhado para cães agressivos.




Enquanto pesquisava na internet olha o que achei! KKKKK
É verdade, trata-se de um brinquedo sexual para  cães, indicados para aqueles que fazem os donos morrerem de vergonha quando ficam subindo nas pernas das visitas.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Babá canina. KKKKK

Saiba como proteger seu cãopanheiro da chuva.


Nos dias de chuva passear com seu cãopanheiro é complicado, ele acaba se molhando todo e um pelo mal seco pode causar transtornos como mau cheiro , fungos e doenças.

Pensando nisso a empresa japonesa Lieben, especializada em guarda chuvas excêntricos, acaba de lançar um guarda-chuva para cães.





O guarda-chuva tem dois tamanhos. 





O acessório é preso à coleira do cachorro.




Outra opção são as capas de chuva. São diversos tamanhos, cores, modelos e estilos.






















E para não molhar as patas:














Agora você não tem mais desculpa para não levar seu cachorro para passear!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

OS HERÓIS CANINOS.


As férias estão chegando e agora o que fazer com seu cão?


Para aqueles que pretendem viajar com seu cãopanheiro é bom lembrar que alguns cuidados precisam ser tomados. Aconselho a primeiramente consultar um médico veterinário para avaliar se está tudo bem com seu cão, e saber quais os cuidados precisos durante a viagem para evitar doenças, parasitas ou mesmo mal estar por estranhar o novo ambiente.Não se esqueça que para viagens interestaduais é preciso apresentar o cartão de vacinas, e o GTA-Guia de Transporte Animal.




Em viagens de avião e ônibus, além desses documentos, na hora do embarque são exigidos para cães adultos comprovante de vacinação anti rábica, que deve ter sido dada no mínimo 30 dias antes do embarque. Para cães com menos de três meses de vida é exigido também uma declaração de um veterinário se responsabilizando pelo vôo do cão, em caso de óbito a responsabilidade é do veterinário e não da empresa.



Para o transporte é necessário uma caixa de fibra, ela deve permitir que o animal de levante e deite, precisa também ser bem ventilada.






ATENÇÃO empresas como Tam e Gol não realizam o embarque de cães das raças Bulldog Inglês e Pug, devido ao alto índice de morte durante as viagens. Esses cães têm focinhos muito curtos e respiração ofegante. Por isso certifique-se que a empresa realiza o transporte antes do embarque.









Mas você vai viajar e não pretende levar seu cãopanheiro.






A melhor opção para o seu cão é ficar na sua própria casa, assim ele se sente mais seguro e suporta melhor a saudade. Mas para tanto é necessário alguém de confiança.


Existem na cidade vários locais onde poderá deixá-lo. São hoteizinhos que vão desde clinicas veterinárias até canis. Certifique-se que o local onde ele vai ficar é bem higienizado, evitando que o seu cão possa ficar doente, e se há espaço para ele correr.  Se ele for ficar em uma jaulinha, é preciso sair para passear.Se não souber onde deixá-lo fale comigo, posso ajudá-lo.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SER CACHORREIRO - Texto de Luiz Carlos Braga

Quem é cachorreiro já nasce cachorreiro. É algum gene recessivo e misterioso que aparece numa criança de uma família onde, às vezes, sóum ou outro gosta de cachorro. O primeiro sintoma surge cedo, no dia em que a criança interrompe a paz de um almoço e faz os pais engasgarem com o pedido:
- Quero um cachorro!
Começou o inferno dos pais e do mini-cachorreiro. É logo levado a uma loja, podendo escolher o que quiser, desde uma bicicleta até aquele carrinho cheio de luzes e sirenes.
- Quero um cachorro!
Ganha o carrinho e mais um monte de presentes, para ver se esquece do cachorro. Mas não tem jeito. Ganha tartaruga, jabuti, periquito, canário e até um hamster, mas nada disso satisfaz a ânsia de cachorreiro que já nasce em sua alma numa intensidade que assusta toda a família. Se der sorte, ganha seu primeiro cachorro. Se não, vai ter mesmo que esperar crescer. Aí, enfim, livre das amarras familiares, começa a mergulhar fundo na criação.Vem a primeira fêmea, o sufoco do primeiro parto, o acompanhamento dos filhotes, o medo da parvo, da corona e, assustado, resolve:
- Não fico com nenhum!
A ninhada cresce, começa a reconhecer o dono, a abanar o rabinho e pronto! A decisão, antes inabalável, sofre o primeiro impacto. Daí a uns dias, a resolução já é outra:
- Não me desfaço das fêmeas; só saem os machos!
Começou sua longa jornada de cachorreiro através deste mundo-cão. Daí para frente, passa a vida trocando jornais, fazendo vigília ao lado das cadelas que estão para parir ou dando remédio aos filhotes mais fracos. O cachorreiro vai se afastando do mundo dos homens e admite mesmo:
- Não gosto de gente.
Programa de cachorreiro é visitar ninhada dos outros, pegar cachorro no aeroporto, levar às exposições ou pendurar-se no telefone para conversar com seus amigos cachorreiros... sobre cachorros. No começo, criar uma raça só já o satisfaz, mas logo dá aquela vontade de experimentar outra e lá vai ele pela vida afora, em meio a muitas raças e muitos cães. As compras de um cachorreiro também são diferentes das compras de um ser humano comum: shampoos, cremes, óleos, gaiolas, enfeites... mas tudo para cachorro. Se um amigo viaja para o exterior e cai na asneira de perguntar: `Quer que traga alguma coisa para você?`, recebe logo as mais estranhas encomendas: máquina de tosa, lâminas, escovas, pentes... e tudo para cachorro.
Casa de cachorreiro é toda engatilhada, cheia de grades aqui e ali, protegendo portas e janelas. A decoração muitas vezes fica prejudicada com a presença de gaiolas e caixas de transporte na sala e nos quartos.
Mas o cachorreiro não está nem aí e, como quem freqüenta casa de cachorreiro é cachorreiro também, ninguém liga mesmo. O carro do cachorreiro também não pode ser qualquer um. De preferência um utilitário com bastante espaço interno para caberem os cachorros e as tralhas todas nos dias de exposição. Banco de passageiros não é tão necessário, mas o espaço é indispensável.Cônjuge de cachorreiro tem que ser cachorreiro também, ou a união pode sofrer sérios abalos e quando chega aquela hora fatídica, no meio de um bate-boca, em que o outro dá o ultimátum: `Ou os cachorros ou eu!, o cachorreiro certamente vai optar pelos cachorros.
Velhice de cachorreiro é cheia de preocupações.
- Vou morrer, e quem cuida dos meus cachorros?
Resolve, então, não criar mais nada e reza para que todos os seus cães partam antes dele, mas o coração não agüenta e, daqui a pouco, arranja outro filhote para cuidar, estribado na promessa de alguém que garante ficar com o cachorrinho em caso de morte do cachorreiro. E, como ser cachorreiro é `padecer no Paraíso`, acredito que o bom Deus, na sua infinita misericórdia e eterna sabedoria, já tenha providenciado um céu só para os cachorreiros onde eles, junto com todos os seus cães, seus amigos cachorreiros, juízes, veterinários, etc., possam, enfim, levar uma vida tranqüila e cheia de paz. Mas, como muita tranqüilidade acaba ficando monótono, logo o cachorreiro fica espiando de longe o mundo dos homens,cheio de saudade,já pensando em voltar pra cá e começar tudo de novo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

HOMENAGEM

Ser Veterinário
Pensando bem...
... ser veterinário não é só cuidar de animais.
É, sobretudo amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica.
Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser veterinário não é só ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los
e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser veterinário é não importar se os animais pensam, mas sim que sofrem.
É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas.
Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através de animais, a si mesmo.
Ser veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral, de esterco.
Ser veterinário é ter coragem de entrar num mundo diferente e ser igual.
É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras.
É aliviar olhares, é lembrar de seu tempo de criança e querer levar para casa todos os cães vadios e sem dono.
Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor e vida.
"Todos nós podemos nos formar em veterinária, mas nem todos serão veterinários."
E você...
...o que é?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

TRIBUTO A UM CÃO

" ... O mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão".
" Senhores jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente. Quando só ele estiver ao lado de seu dono, ele beijará à mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as  dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo.
Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe. Quando todos os amigos o abandonarem, o cão permanecerá. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor como o Sol na sua jornada através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo, para protegê-lo contra o perigo, para lutar contra seus inimigos. E quando a última cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança mesmo à morte".





 Este tributo foi apresentado ao júri pelo ex-senador George G. Vest, que representou o proprietário de um cão morto a tiros, propositadamente, pelo vizinho.
O senador ganhou o caso e hoje existe uma estátua do cão na cidade.
O fato ocorreu há um século na cidade Warrensburg, Missiouri, nos Estados Unidos da América.